quarta-feira, junho 29, 2011

Respeitável Público, segurem-se em suas poltronas, pois o espetáculo vai começar!!!


“Caramba, quanta bogagem!” retrata o primeiro encontro de dois palhaços. Tachinha é um artista circense que tem muito orgulho de percorrer o mundo apresentando sozinho um espetáculo completo. Jerônimo também é um artista, um músico que trabalha nas ruas apresentando seu número de música “estrumental” e passando o chapéu no final. O encontro casual destas duas excêntricas figuras irá mudar para sempre suas vidas e proporcionará ao público momentos de emoção, assombro e diversão, elementos que não podem faltar em nenhum espetáculo circense.
DURAÇÃO: 60 minutos
“Caramba, quanta bobagem!” é uma apresentação teatral e circense. É resultado de vários anos de pesquisa dos artistas Márcio Parma e Thiago Sales na linguagem do palhaço, no estudo musical e no treinamento de técnicas circenses, como a mágica e a acrobacia. Quem vê o espetáculo, além de presenciar o interessante e conflituoso primeiro encontro de dois palhaços, também assiste a uma apresentação circense. Números de mágica explorados a partir da lógica do palhaço e as acrobacias cômicas são alguns dos elementos que compõem o espetáculo. Com relação à música, Circo Caramba traz ao picadeiro a figura do palhaço excêntrico musical e a execução de instrumentos inusitados. Todos estes ingredientes fazem de “Caramba, quanta bobagem!” um trabalho direcionado tanto ao público infantil quanto aos adultos que desejam rir e se encantar feito crianças. Respeitável Público, segurem-se em suas poltronas, pois o espetáculo vai começar!!!
Serviço:
Espetáculo: Caramba, quanta bogagem!
Onde: SESC Campinas
(Rua Dom José I, 270/333, Bairro Bonfim, fone: 19 - 3737-1500).
Dia 03/07 Domingo, às 11h30.
Preço: Gratuito!!!

terça-feira, junho 28, 2011

Instituto SER encena "O Mambembe" Metalinguagem para fazer refletir!

Os educandos do Instituto SER (entidade especial para pessoas especiais) saborearam na prática, coisa vista até então pelos livros: um Musical sobre o Teatro Brasileiro.
O espetáculo percorre o rastro de uma trupe teatral, que sai pelo Brasil em busca de palco e platéia. Para ganhar a cena, a versão do Instituto SER de "O Mambembe" tem a participação de 150 artistas, entre educandos e profissionais.
Engana-se quem deduz que "O Mambembe", sob a versão do Instituto SER, entra na cena apenas pelo viés artístico. Pelo contrário, une arte e terapia. A diretora explica o encontro: "Nesta peça, conseguimos trabalhar a questão das redes sociais e o trabalho em grupo. A coletividade está presente e foi trabalhada no fazer da nossa peça e também no tema". Na versão em cartaz, personagem e intérprete se confundem. "Buscamos nos servir das manias e rituais pessoais de cada um para a construção do papel que executam", completa.
Este trabalho amplia e reflexiona as formas de conviver com a diversidade e sobre as condutas relacionais dos portadores de deficiência, atuando na sua verdadeira inclusão e potencialidades.
Esta abordagem é única no Brasil e sem referências no mundo, com qualidade, beleza plástica, cuidado e resultados de inclusão social, dinâmica cênica e musical. A inclusão é o fundamento do viver no bem estar, na aceitação implícita, na legitimidade da toda a existência que evocamos como seres humanos.
Serviço
O quê: "O Mambembe", do Instituto SER
Quando: Terça (28) e quarta (29), às 20h30
Onde: Teatro Luís Otávio Burnier - Centro de Convivência
Quanto: R$ 25,00 e R$ 20,00 (antecipados no Instituto SER) e R$ 12,50 (meia)
Informações: (19) 3272-2520 ou www.institutoser.com.br

domingo, junho 26, 2011

Cowboy- Marcelo de Oliveira








Dentre as minhas milhares de histórias nesses 6 anos de voluntariado, resolvi escrever uma que me marcou muito e me fez entender o quão importante é o nosso trabalho.
Há alguns anos atrás, em mais um sábado de visitas, durante a divisão da equipe fui direcionado para a Pediatria da Pucc. Lá chegando, fiz as visitas normalmente, contudo um rapazinho me chamou muito a atenção. Um menininho cujo apelido era Cris.
Cris era muito especial, tinha uma facilidade imensa em soltar gargalhadas e dar lindos sorrisos, quando chegava um palhaço novo, ele ficava mais sério, mas logo se soltava e bagunçava geral. Adorava que brincássemos com seus carrinhos (menos com o azulzinho que parecia estar colado em sua mão), adorava também todo tipo de música, ria muito quando dançávamos pra ele.
Contudo, como em nosso trabalho nem tudo são flores, o tempo foi passando e pra nossa infelicidade ele foi piorando, aos poucos perdeu os movimentos e a fala, mas continuamos fazendo nosso trabalho, dançávamos e brincávamos da mesma maneira, o Cris gostava, volta e meia (com muito esforço) ele esboçava um sorrisinho ah, e sua mãe também, ela sempre estava ao lado dele firme e forte, como muitas mães guerreiras que existem por aí.
Contudo, em um sábado entramos em seu quarto e sua mãe estava fazendo um ponto cruz em uma toalha, com o nome do filho (que estava dormindo na hora), reparei que ela havia errado uma letra e comentei, ”Olha só, fica escrevendo errado ai, sabe como é o Cris, quando ele acordar e ler isso, ele vai te dar uma bronca”, ela riu e comentou que iria alterar, enfim, deixamos uma bexiga e seguimos nosso caminho, até que alguns minutos mais tarde, nosso supervisor nos encontrou em um dos corredores sem o nariz de palhaço (que caracteriza que algo sério estava acontecendo), e ele nos deu a informação que o Cris havia partido, por um momento não acreditei, afinal tínhamos acabado de visita-lo, mas logo percebi que era verdade, meu supervisor comentou que iria dar o último adeus pra ele e perguntou se queria ir junto...aceitei...
Fomos ao quarto, já sem nossa caracterização, e ao entrarmos nos deparamos com a mãe olhando para o corpinho do filho, com lagrimas nos olhos, tentando entender o porquê disso tudo ter acontecido com o seu anjinho, tivemos forças apenas para abraça-la, em silêncio.
Fiquei muito mal na época, mas graças à ajuda dos meus amigos consegui recuperar as forças para continuar e ainda aprender uma lição disso tudo, pense no agora, seja feliz e faça as pessoas felizes hoje, infelizmente amanhã pode ser tarde.

Fiquem com a frase da Madre Teresa de Calcutá: “Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.”

Abraços,
Cowboy Que Parece Ser Bravão, Mas No Fundo É Coração Mole.

Marcelo de Oliveira - Equipe Puc-sabado.

sábado, junho 25, 2011

Equipe Hospital Mario Gatti



Hoje resolvi fazer algo diferente pq nesses anos de palhaça rasa, e hj como supervisora hehe nunca li uma história que era somente para falar dos nossos palhaços, entao aqui vai a primeira, espero que sirva de incentivo para muitas outras.
Quero começar falando do:
Pim Pim- com ele eu aprendi disciplina, amor fraterno, doação de si e uma humildade que admiro.
Chocolate-esse meu amigo de arrecadaçao de brinquedos em escolas, choco é tudo de bom, palhaço generoso que sabia sempre como sair de uma saia justa.
Leque-treque-ah esse mexe com os corações, tipíco palhaço bonitão e como palhaço tbm é mto bom, sabe como atuar com todos, crianças, adultos,etc
Chaminé- palhaço cheio de amor pra dar a todos sem discriminação, fazia muitos se emocionarem com sua dedicação e vontade de ajudar a todos.
Caju- dono de uma capacidade sem igual, atua com o coraçao. e sabedoria,dando sempre atenção especial aos casos mais graves.
Bem-te-vi- com sua escaleta arrasava corações....vi mtos chorarem de emoção.
Cacareca- com sua simplicidade e humildade conseguia fazer mtas pessoas sofridas terem momentos de alegria, dando altas gargalhadas e sendo feliz pelo menos por alguns momentos.
Super-Omi- Nosso super-heroi que faz daquelas crianças uma bagunça correndo atraz dele, querendo voar junto e momento inesquecível, foi quando um menino grudou nele e não largava, pq viu nele o super herói que amava.
Com certeza- palhaço mais sério que faz piadas que a gente as vezes tem q pensar até a ficha cair hehe, palhaço que observa muito e sempre se sai bem nas atuações.
Fubeca- novato mas que já demonstra o grande palhaço que será.
Lilica- palhaçinha linda que com seu jeitinho sensual arranca suspiros hehe, dança e sempre topa qualquer brincadeira.
Trakinas- essa palhaçinha era minha parceira de farra, ela fazia o mariao bombar era só alegrias e risadas, faz muita
falta sniiff, amo demais.
Florzinha- palhaçinha timida, mas que sempre sabe o que fazer em cada situação,sempre pensando em inovar sua palhaça.
Bellezulleza- palhaçinha meiga, com seu jeitinho já demonstro sua capacidade em lidar com situações as vezes difícil e sempre faz a alegria dos que passam por ela.
Tuti-fruti- palhaçinha ligada nos 220, adora atuar com velinhos e com toda sua eletricidade rs, sabe como ajudar e consolar a tantos que precisam.
Moranguinho- menina linda, palhaçinha que encanta quando passa é a alegria das crianças, junto com seu parceiro super-heroi fazem do mariao uma festa.
Mimi- na magia das histórias ela é mestra, palhaça guerreira que não mede esforços, nem distancia tudo que faz é por amor ao próximo.ah essa palhaçinha é 1.000.
Amora- palhaçinha que a cada atuação se supera demonstrando o quanto é feliz podendo alegrar a todos e mostrando todo seu potencial em ajudar.
Jaleco- palhaçinha que também sabe levar amor e alegria a todos, palhaça com ar desastrada, sorridente e que faz tudo com muito carinho.
Peteca- palhaçinha q tbm se superou, dando uma lição de amor.
Barbie- palhaçinha sorridente que canta dança e tem um jeitinho especial.
Chucrute- palhaça feliz que ama oq faz e também é atenciosa em casos mais especiais.
Jujuba- falar oq de vc né??? Acho que todos já sabem, a grande menina que é, o amor que tem dentro deste coração pra doar aos outros,palhaçinha que dá o que tem para não ver alguém sofrer, que se comove principalmente com abandono,segue em frente nesta jornada que DEUS lhe incumbiu mas, estarei sempre com voce para poder ser sua protetora, sua amiga, sua mãe, me orgulho de vc.
Pipoca- Sou eu mesma hehe palhaçinha que tenta ajudar a todos, compreender, orientar, mas que tem um coração mole, e sofre vendo tanta pobreza de espírito, tanta maldade, e abandono, que mesmo as vezes mau fisicamente e espiritualmente, não deixa de atuar junto dos seus pupilos para dar amor, alegria e um pouco de dignidade a tantos que sofrem com doenças físicas, mas o pior de tudo, o abandono, a falta de um carinho, de uma palavra amiga, que a gente sabe o bem que faz, enfim obrigado a cada um de voceis que fazem da minha vida uma alegria a cada quinta no Mariao(Hospital Mario Gatti), valeu amo muito todos.
Parabens a todos os palhaços da nossa querida ong Hospitalhaços, vamos dar valor a cada palhaço do bem, pois todos tem mereçimento.
E pra terminar nao podia deixar de falar de vc, Tom Tom(Equipe Puc-Sabado)que tive a alegria de estar atuando ao seu lado e pude ver o seu valor, nao pare nunca, continue nessa linda caminhada que será cheia de recompensas, torço muito por vc.
Fiquem com DEUS.

"Valorize acima de tudo o amor verdadeiro que você recebe. Ele continuará a existir depois do seu dinheiro e da sua saúde terem acabado."

Ro Oliveira- Pipoca Equipe Mario Gatti.

quinta-feira, junho 23, 2011

Colabore com nosso Bazar


O inverno chegou nesta quarta-feira (22), e esta é a hora de organizarmos nosso guarda-roupa e separar as peças de verão e também os casacos de inverno que insistem em não fazer mais parte do nosso dia a dia, por conta dos quilinhos a mais ou a menos! Sabe a melhor saída? Envie para nossa sede, porque continua a campanha de captação de roupas, sapatos, brinquedos, utensílios em geral para o nosso Bazar.

As doações poderão ser entregues de segunda a sexta-feira das 8:00 às 17:00 na Av. Governador Pedro de Toledo, 507, Bonfim, ou ainda podem ser retiradas em seu endereço. É só entrar em contato!
É importante lembrar que o material esteja em bom estado, afinal, vai continuar a fazer parte da vida de outra pessoa!

Contamos com vocês!

quarta-feira, junho 22, 2011

Curso de Circo Tradicional



Começa nesta segunda o Curso de Circo Tradicional, com Jaqueline Sousa!
O Centro de Convivência Cultural da Vila Padre Anchieta tem apenas um teatro de 300 lugares e um salão de atividades, além de um gramado com algumas árvores. Cinco funcionários da Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo, liderados por Benê Moraes, trabalham no local, onde é levada uma série de atividades. Ali funciona, de verdade, um centro de convivência, freqüentado por crianças, adultos e idosos. No momento, há nove oficinas culturais funcionando, com um total de 392 pessoas. Todas as oficinas são gratuitas, promovidas pela EMCEA – Escola Municipal de Cultura e Arte.
A música, a dança e a arte circense são áreas fortes da atuação da comunidade. Tanto que no balé O Quebra Nozes, de P. I. Tchaikovsky –que encerrou a temporada artística de 2003 da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, no Teatro Castro Mendes – boa parte das crianças que participaram do corpo de baile saiu das oficinas da Vila Padre Anchieta.
Curso Gratuito, com certificado.
SEGUNDAS e QUARTAS
16h às 18h - turma 1
18h às 20h - turma 2
Às segundas, das 18h às 20h, repertório cômico e Circo-teatro
Centro de Convivência Cultural da Vila Padre Anchieta está localizado na Avenida Cardeal D. Agnello Rossi, s/nº, telefone 3781-0382.

Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas

terça-feira, junho 21, 2011

O guarda-chuva mágico do palhaço



Com texto e ilustração de Vassilis Papatsarouhas, O guarda-chuva mágico do palhaço traz a seguinte trama: Quando os guizos do chapéu do palhaço perderam o som, foi-se a alegria do vilarejo. E foi-se também a alegria do palhaço. Mas, numa noite escura no meio do bosque, tudo mudou. Apareceu um guarda-chuva mágico, acompanhado de palavras mágicas. E a vida de Mailos, o palhaço, deu uma linda e sonora reviravolta. Uma história para crianças a partir de 6 anos, com habilidade de leitura.
Título: O guarda-chuva mágico do palhaço
Autor: Vassilis Paptsarouhas
Gênero: Literatura infantil

Fonte: GLOBO.COM

segunda-feira, junho 20, 2011

Musicoterapia



Cantar pode até não espantar os males, como apregoa a sabedoria popular, mas a utilização de sons, ritmos e melodias ajuda a restabelecer a saúde de alguns pacientes. É o que garantem médicos das mais diferentes especialidades, que utilizam a musicoterapia como recurso terapêutico no tratamento multidisciplinar de inúmeras doenças, como hipertensão, enfermidades cardiovasculares e até câncer.
"A musicoterapia é um excelente complemento ao tratamento convencional. A técnica não consiste em tocar uma música para o paciente ficar alegre. A proposta é fortalecê-lo emocionalmente para melhor lidar com os sintomas da doença. Isoladamente, a musicoterapia pode até não curar ninguém, mas promove melhoras no quadro clínico", salienta a psicóloga e musicoterapeuta Cristiane Ferraz Prade, que utiliza a técnica no tratamento de crianças portadoras de câncer.O efeito terapêutico da música, porém, vai muito além do aspecto tranqüilizante de uma sonata de Bach ou uma sinfonia de Beethoven. Estudos garantem que a música potencializa a reabilitação de pacientes em casos de doenças degenerativas do cérebro, como Parkinson e Alzheimer, melhora a coordenação motora de deficientes físicos e induz a liberação de certas substâncias, como dopamina e serotonina, que proporcionam sensação de prazer e bem-estar.
"A enfermaria de um hospital não tem por que ser um lugar triste e depressivo. Não há nada pior para a recuperação de um paciente do que ficar imobilizado em cima de uma cama olhando para o teto. Música é um grande aliado terapêutico porque estimula imunologicamente o indivíduo. Hospital não deve ser visto como um lugar onde se tratam doenças e, sim, onde se promove a saúde. E, para a saúde, não há nada melhor do que boa música", garante Daniel Chutorianscy.
Música faz bem ao coração. A cardiologista Thamine Hatem é outra entusiasta da utilização terapêutica da música no pós-operatório de patologias cardíacas. Este ano, ela submeteu 84 crianças, entre 1 e 16 anos, a sessões de 30 minutos de musicoterapia. O trabalho mostrou que a música ajuda a regularizar a pressão arterial e a freqüência cardiorrespiratória dos pacientes.
"Normalmente, a música clássica e as canções de ninar são as mais indicadas porque a freqüência cardiorespiratória do paciente tende a acompanhar o ritmo da música que ele está ouvindo. Algumas, em vez de diminuir, até aumentam. A técnica é tão eficiente que, ao reduzir a dor e a ansiedade, reduz-se também o consumo de analgésicos e sedativos", afirma a cardiologista.
"Quando você sofre um derrame, precisa reaprender a fazer praticamente tudo. Se me tornei mais confiante e equilibrado, só tenho a agradecer à musicoterapia. E, quando falo em equilíbrio, me refiro ao sentido literal da palavra. Até pouco tempo atrás, não conseguia tomar banho ou me barbear sozinho. Hoje, já tenho até vontade de dançar quando ouço 'Carinhoso' ou 'A Volta do Boêmio'", brinca.Herbert é padrinho de campanha
A campanha "Entre Nessa Sintonia", promovida pela ABBR, tem um padrinho famoso: o vocalista dos Paralamas do Sucesso, Herbert Vianna, que ficou paraplégico depois de sofrer um acidente de ultraleve em 2001. Durante a recuperação, foi submetido a sessões de musicoterapia no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília.
"Quando estava no hospital, pedia que meus filhos me levassem discos e violão. Com a música, eu canalizava a atenção para outras coisas que não fossem a dor que sentia. A música é o remédio mais elevado que existe"
Fonte: Hospital do Coração

domingo, junho 19, 2011

The Cure " A Cura "


Bom galera hoje dia 19 de junho "Dia do cinema brasileiro" fica a dica de um maravilhoso filme sobre Erik (Brad Renfro) garoto solitário que atravessa todas as barreiras que o preconceito ergueu e se torna amigo do seu vizinho, Dexter (Joseph Mazzello), um garoto de 11 anos que tem AIDS. Erik se torna muito ligado a Linda (Annabella Sciorra), a mãe de Dexter, e na verdade fica mais próximo dela que da sua própria mãe, Gail (Diana Scarwid), que é negligente com ele e quase nunca lhe dá atenção. Quando os dois garotos lêem que um médico de Nova Orleans descobriu a cura da AIDS, os meninos tentam chegar a este médico para conseguir a cura.Espero que gostem da belissíma mensagem que o filme passa através do valor da amizade.

Nossos palhaços são mais versáteis que os outros.


"Ser palhaço é viver permanentemente envolto por uma onda de risadas. Eu rio muito mais do que faço rir", diz Raul Barreto, um dos palhaços do grupo Parlapatões, sobre sua profissão. São mais de 250 espetáculos por ano da turma, que faz parte de uma geração, digamos, de "novos palhaços".
A figura do palhaço, tal como a conhecemos hoje, com nariz vermelho, peruca e roupa espalhafatosa, surgiu em meados do século XIX, explica o pesquisador Mário Bolognesi, autor do livro "Palhaços" (editora Unesp).
O nome deste tipo de palhaço é Augusto. Pode-se dizer que ele nasceu no fundo de um circo em Berlim. Um acrobata que saltava de cavalos foi excluído do espetáculo após cometer erros e cair em uma seqüência trivial de acrobacias. O nome dele era Tom Beling, sujeito brincalhão.
Um dia, nos bastidores, pegou a maquiagem dos colegas, passou no rosto de maneira exagerada, colocou uma peruca do avesso e vestiu roupas coloridas e grandes. Começou a fazer graça para os colegas. O dono do circo viu a cena e decidiu colocá-lo de volta no espetáculo, desta vez fazendo palhaçadas no lugar de acrobacias sobre cavalos.
- O público, ao ver o número, começou a gritar 'august', que significa idiota. Daí o nome deste tipo de palhaço - explicou Bolognesi.
Os ancestrais do palhaço Augusto são o Arlequim e o Pierrot da Comedia del'Arte francesa. Também há em suas raízes algo do bobo da corte inglês, figura que aparece nas peças de Shakespeare, como em "Rei Lear", por exemplo. Até 1894 era proibido aos palhaços o uso da palavra, pelo menos na França e em parte da Inglaterra. Só depois é que eles puderam começar a fazer números com falas.
- Os palhaços brasileiros são diferentes. Alegria, dinamismo e o uso do vocabulário popular são suas principais características. Na Europa, os palhaços usam mais a mímica e a pantomima - diz o professor de Técnicas Circenses do departamento de Artes Cênicas da Unicamp Luiz Rodrigues Monteiro Junior.
O repertório dos palhaços brasileiros é considerado versátil e plural.
- O palhaço brasileiro é múltiplo. Não se limita a fazer números que servem apenas de ligação entre outros cenas ou como intervalo para montagem de cenários. Eles atuam no grande circo, no circo teatro, no circo de rodeio, fazem paródias e sátiras - diz Bolognesi.
Assim como o circo, o palhaço tem sofrido mudanças constantes no Brasil e no mundo.
- O fato de atores de teatro criarem palhaços é uma das causas de transformação. O palhaço de circo tem um processo de aprendizado e criação totalmente empírico. Os atores trazem uma nova concepção, com suas técnicas de construção de personagem - avalia Mário.
Há também um processo de transformação do palhaço do grotesco ao sublime. O palhaço que antes enfatizava as ânsias do corpo, passa a manifestar preocupações espirituais.
- Há um esquecimento do lado corporal e o fortalecimento de um lado poético. O palhaço está bandonando o baixo corpóreo para se tornar mais lírico e filosófico - avalia o autor do livro "Palhaços".
Os melhores momentos, os mais engraçados, são aqueles em que a surpresa acontece. Um erro obriga o artista a improvisar e potencializa a graça do espetáculo.
- Na estréia do novo espaço dos Parlapatões em São Paulo, eu tinha uma cena em que entrava vestido de Branca de Neve. Tinha menos de 15 segundos para me trocar. A roupa tem um babado branco na frente e uma capa vermelha atrás. Vesti ao contrário. Acabei entrando em cena assim. Quando percebi, já no palco, decidi aproveitar minha elasticidade e minha habilidade em virar os pés e parecer um Curupira. Pus os braços para trás, virei os pés e fiquei com a cabeça de lado. Fiz a cena toda assim. Meus companheiros de palco não aguentavam de rir. Depois tive um baita torcicolo, mas foi uma das cenas mais engraças que fiz na vida - conta Raul Barreto.

Fonte: GLOBO.COM

quarta-feira, junho 15, 2011

Ronald Golias


Um dos pioneiros do humor da TV brasileira, sua carreira se confunde com a própria criação do rádio e da TV no Brasil. Seu personagem mais famoso na televisão foi Carlos Bronco Dinossauro, da série "A Família Trapo", que estreou na TV Record em 1967.Nascido no dia 4 de maio de 1929 em São Carlos, no interior de São Paulo, o humorista sempre viu em sua profissão uma missão. Nas poucas entrevistas que concedeu, ele comparava o bom comediante ao carteiro: "Ambos têm a missão de caprichar na entrega e gostar do que fazem, caso contrário não têm futuro". Antes de estrear no rádio, o humorista, filho do marceneiro Arlindo Golias, fez de tudo um pouco. Foi ajudante de alfaiate, funileiro, fabricante de presépios, agente de seguros e até aqualouco. Na Rádio Nacional ele foi descoberto por Manoel de Nóbrega --que, impressionado com seu talento, resolveu contratá-lo para atuar também na TV. Nos anos 50, foi uma das estrelas do programa humorístico "Praça da Alegria", na antiga TV Paulista (atual Globo). Pacífico, seu primeiro personagem na TV, ficou famoso pelo bordão "ô Cride".Com o sucesso na TV, o comediante foi convidado para estrelar no cinema. Sua primeira participação na telona foi no filme "Um Marido Barra Limpa", de Luís Sérgio Person, em 1957. Golias também contracenou com grandes nomes do humor da época, como Grande Otelo e Ankito, em "Os Cosmonautas", "Tudo Legal" e "Os Três Cangaceiros", entre outros.Em 67, Golias levou para a televisão seu personagem Bronco, que já fazia sucesso no cinema. Ele estreou no humorístico "A Família Trapo", da TV Record, ao lado de Otelo Zeloni, Renata Fronzi, Cidinha Campos, Ricardo Corte Real e Jô Soares. O programa foi ar até 1971.Desde junho de 1990, Golias, com mais de 50 anos de carreira, integrava o elenco fixo do SBT. Ele era uma das atrações do humorístico "A Praça é Nossa", comandado por Carlos Alberto de Nóbrega --filho de Manoel.No programa, ele vivia personagens como Pacífico, Bronco e Professor Bartolomeu, entre outros. Recentemente trabalhou na "Escolinha do Golias", ao lado da grande amiga Nair Belo. Nos últimos meses, ele podia ser visto também no seriado "Meu Cunhado", ao lado de Moacyr Franco, interpretando Bronco mais uma vez.Casado com Lúcia Golias, 63, o comediante teve somente uma filha, Paula, 38.
Fonte: Site Folha On LIne

terça-feira, junho 14, 2011

Cirque du Soleil traz novo espetáculo ao Brasil: Verakai


O Cirque du Soleil volta ao Brasil a partir de setembro para uma turnê de quase um ano por oito cidades do país. Na viagem, traz na mala o espetáculo Varekai, que terá ingressos mais baratos que os anos anteriores do grupo.
Varekai significa "onde quer que seja” em linguagem cigana e, segundo Mathieu Gatien, diretor do espetáculo, traz um pouco do que é a vida no circo. O espetáculo é baseado no mito de Ícaro, o jovem que desejava voar, mas teve suas asas derretidas pelo sol e morreu na queda – nesse ponto, Cirque de Soleil muda um pouco a história e Ícaro acaba aterrissando em Varekai, uma floresta mística. “Sob todos os aspectos, Varekai é uma celebração da vida, uma explosão de energia”, disse Gatien.
A pré-venda para apresentações de São Paulo começou em 8 de junho.
As apresentações acontecem a partir de 15 de setembro, data da estréia em São Paulo, Rio de Janeiro (8 de dezembro), Belo Horizonte (19 de janeiro), Brasília (23 de fevereiro), Recife (30 de março), Salvador (3 de maio), Curitiba (8 de junho) e Porto Alegre (12 de julho) vêm na sequência.
Prepare-se, para um show de rara beleza e acrobacias inacreditáveis.
Fonte: http://www.varekai.com.br

domingo, junho 12, 2011

Tipos de Palhaços


Augusto:
também chamado Tonto, no Brasil, Toni ou Tony. É extravagante, absurdo, pícaro, mentiroso, surpreendente, provocador. Representa a liberdade e a anarquia, o mundo infantil. Vestido de qualquer maneira, tem um característico nariz vermelho postiço e grandes sapatos. O augusto se diversifica em múltiplas categorias, algumas das quais se indicam a seguir. Diversas lendas coincidem a fazer nascer o personagem no Circo Renz de Berlim (1865), encarnado por um tal August, um moço de jeito enfadonho e beberrão — de onde vem o nariz vermelho.
Excêntrico: evolução do personagem do Augusto, contraposto a este pela dignidade de sua sabedoria e pela inteligência que demonstra ao enfrentar as dificuldades que muitas vezes resolve com uma genialidade surpreendente. Apresenta-se sempre só e normalmente não fala. Como oponentes dramáticos substitutivos do clown, usa instrumentos musicais e outros objetos.
Palhaço de sarau: especialidade de palhaço (normalmente augusto) que atua nas entradas de barragem. É um descendente evoluído dos primeiros augustos, os quais, antes de formar parcerias com os clowns, se ocupavam de entreter o público para preencher o vazio entre os números de circo (montagem e desmontagem da gávea, instalação e retirada de aparatos, etc).
Messié Loyal: diretor e apresentador de picadeiro, do qual é autoridade inapelável. É o companheiro mais luxuoso que pode ter uma trupe de palhaços.
Bufão: Personagem cômica próxima do fanfarrão, do louco, do parvo e do truão, e que se destaca pela indecência e pelo comportamento desregrado. Este comportamento pode ser o exato reflexo da natureza truanesca do bufão ou pode ser pura dissimulação. Partilha com as personagens mais universais do bobo e do louco as deformações físicas que resultam no cômico de caráter. Também pode partilhar com o palhaço e o truão a maquiagem para se apresentar em palco e representar o papel de fanfarrão e bravateador.
Personagem: é o mais engraçado de todos os palhaços. Ele/ela é travesso, sociável e generoso nas palhaçadas. Suas ações são importantes, torpes, desajeitadas, deselegantes e inoportunas. Este palhaço não tem muito em comum com o Cara Branca, exceto a maquiagem e a roupa. Sua personalidade é a de um alvoroçador. Quando aparece com o Cara Branca, o Augusto (em alemão significa “tonto”), é o alvo das brincadeiras. Todavia, com o palhaço Tramp, converte-se num incitador com o controle da situação. Um clown de personagem é o que identificamos com uma profissão (bombeiro, marinheiro, médico, vaqueiro, polícia, menino, personagem de um conto, etc...)
Mimo-clown: clown mímico, variedade de clown terno, habitualmente mudo. Apresenta-se só e, tendo os objetos como oponentes, demonstra uma grande quantidade de habilidades físicas ou musicais. Neste sentido, suas concepções de dramaturgia são paralelas às do augusto excêntrico. Em geral, o personagem lembra o Pierrot da Comédia Del’arte e é de natureza frágil e delicadamente poético.
Carabranca (Clássico) Europeu: muitas vezes chamado de Pierrot. Um clown elegante, artístico, colorido, inteligente e alegre. Sua atuação é supremamente artística e com muitas habilidades, porém com um estilo cômico dramático.
Carabranca "Engomado": é o aristocrata dos clowns. Assim como o Europeu, é um clown elegante, artístico, colorido, inteligente e alegre. Quando atua com outros palhaços ele é o chefe. Atua muito artística e habilidosamente, com estilo cômico e dramático. Quando atua com o Augusto ou com o Vagabundo, é ele quem manda, organizando as rotinas, dando mais do que recebendo tortaços, pontapés e pratos de nata na cara. É mais engraçado que o Carabranca Europeu, porém mais reservado que o Augusto.


sexta-feira, junho 10, 2011

Acho que vi um Palhaço...



Nossas visitas são realizadas as quintas feiras no período da noite, onde muitos dos clientes (antes chamados de pacientes) já estão acomodados em seus quartos prontos para dormir ou já estão sonhando.
Num pacato dia de visita estavamos eu e a Paçoquita fazendo nossa ronda nos quartos da ala clínica II. Como de costume começamos dos quartos dos fundos para os da frente do corredor, entramos no último quarto, conversamos com os pacientes, rimos muito, fizemos brincadeiras alegres e descontraidas.Ao sair do quarto, ouvimos uma grande quantidade de cochichos vindo do quarto da frente e que estava com as luzes apagadas. Paramos, silenciamos e ficamos ouvindo a conversa:
- Você esta maluca mulher, onde já se viu isso! Você estava com os olhos fechados.. só pode estar sonhando.
- Não sei se eu estava dormindo, mais que eu vi um palhaço passando pela nossa porta, eu vi!
Nisso eu e a Paçoquita aparecemos na porta do quarto, e para o grande espanto delas, que ficaram se entreolhando surpresas e tentando entender ou melhor tentando enxergar quem eramos nós.
- Eu disse, eu disse! São eles!
- Não posso acreditar, jamais imaginei encontrar palhaços num hospital, comentou com voz de espanto.
Acendemos as luzes, e quando elas olharam para nós,agora com mais nitidez, soltaram um grande SORRISO no rosto
- Eu falei que vi Palhaços, eu não tô maluca e nem estava sonhando.
- Vem cá e me dê um abraço!

Foi maravilhosa essa experiência, sentimos que nosso trabalho havia sido realizado e recompensado.

Bisnaga-Hospital Ouro Verde.

quarta-feira, junho 08, 2011

Circo Roda Brasil une virtuose, dramaturgia e projeções no imagético "DNA


Em "DNA", a cenografia é esculpida pelo recurso do "light grafitti". Trocando por miúdos, projeções que se utilizam dos desenhos como fonte de luz. "É o mesmo usado an Europa para colorir monumentos ou fachada de prédios". No circo, os traços se reiventam, feito acrobacias. Criados pelo cineasta Murilo Hauser, os efeitos "interagem com a cena, com os movimentos dos atores. Cada dia se forma uma nova imagem". A trilha sonora, com um quê das produções cinematográficas, evidencia climas, propõe cenas e auxilia no decorrer da trama. Uma miscelânea. "Tem algo de música brasileira, rock e até referências de eletrônico".
A dramaturgia de "DNA" se rende às imagens. Diferente dos dois espetáculos do Circo Roda Brasil, o processo de concepção da montagem em cartaz se fundamentou no roteiro. Após fechado, "busquei selecionar as virtuoses que se encaixariam. Elas estão a serviço do roteiro", destaca o diretor. Há inúmeras: acrobacias, malabarismo, saltos, voos e, claro, números de clowneria. Ao todo, 20 artistas integram a montagem.
Para provar a contemporaneidade do espetáculo, Possolo narra a primeira cena do espetáculo. "Na dupla hélice que remete o DNA, os artistas executam movimentos comumente usados em trapézios ou lira". Quanto às cenas de palhaços, que mantêm a estrutura da dupla clássica de picadeiro, existe a preocupação com sabor de hoje na temática. Inadequado interage com Palhaço Que Clona. O nome faz jus à postura. "Este palhaço tenta clonar os outros personagens e tambem a plateia. Bem o que acontece hoje quando um busca copiar o outro". A partir daí, os dois protagonizam um jogo com a ampulheta do tempo ou uma brincadeira quase infantil de quem consegue saltar dentro de um pequeno barril com água.
A dramaturgia
Atrás da história do anjo, Posso reflete. Lista os temas: "clonagem, ancestralidade, cura, mutação...". Por outro lado, faz analogias. A que rege o espetáculo, por exemplo. Ao trazer a protagonista como deficiente física, o diretor busca comparações com a atividade circense. "Os deficientes como os artistas de circo têm que desafiar as leis da natureza para sobreviver", explica. Aliás, reside neste ponto a espinha dorsal de "DNA". O anjo "passa o espetáculo todo buscando a cura. Ao final, consegue a superação", diz, sem se preocupar em estragar o impacto do espectador quanto à cena.
Possolo em sua escrita imagética também busca o poético. Há cenas, escolhidas pelo diretor, que ilustram bem a estética. Cita a do voo dos anjos e, em especial, as quimeras da protagonista. "Num determinado momento, ela tem a ilusão que todos os deficientes se libertam das limitações", destaca. Sobre as comparações com o Cirque du Soleil, encara-as de frente. Reconhece algumas, "principalmente nos espetáculos recentes, dados ao contemporâneo, dirigidos por Debora Colker e Daniel Lamarre". Já as cifras estabelecem as diferenças, brinca. "O capital difere. Temos 500 mil e eles 50 milhões...".
Serviço
O quê: "DNA - Somos Todos Muito Iguais", do Circo Roda Brasil
Quando: Sexta (10), às 21h; sábado (11), às 16h e às 21h; e domingo (12), às 16h e às 20h
Onde: Teatro Luís Otávio Burnier do Centro de Convivência (Praça Imprensa Fluminense, s/n, Cambuí, fone: 19 - 3232-4168)
Quanto: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia)
Informações: Circo Roda do Brasil
Fonte: EPTV.COM

sábado, junho 04, 2011

Palhaço Jabuticaba


Gostaria de dividir com vocês uma história, e essa história aconteceu logo no meu primeiro dia como Palhaço. Subimos para o 3° andar, onde fica a pediatria, foi tudo lindo, as crianças, os acompanhantes, enfim... estava começando ali uma nova história na minha vida! Fomos para o 4°e 5° andar, muito bacana também! Estava tudo do jeito ou na verdade até melhor que eu imaginava. Mas era no 6° andar que teria talvez até hoje o momento mais marcante como Palhaço de Hospital. Quando saímos do elevador e nos direcionamos para a recepção, escutei um choro, pensei que fosse um choro de criança e como sou meio curioso fui ver, passei na frente do quarto e vi que uma senhora estava ali deitada e estava prestes a tomar uma injeçao, estava acompanhada da filha e de 2 irmãs se não me engano. Ao me ver passando na fente do quarto, a filha me chamou e prontamente atendi... falei oi e me apresentei, no começo da conversa ela disse que tinha gostado do meu nariz, porque era grande e empinado rs... me perguntou o porque do meu nariz de Palhaço ser assim, prontamente respondi com uma brincadeira que eu era um Palhaço metido, e por isso meu nariz era assim, ela riu muito! Poxa me senti o máximo por ter "tirado" um sorriso tão bacana dela. Mas o que quero contar vem depois disso, ao ver que a filha estava na porta rindo, a senhora que estava deitada parou de chorar e tentou se levantar pra ver o que estava acontecendo, ela me viu e a filha pediu pra que eu entrasse e ficasse lá com ela, mas eu disse que não poderia, pois a senhora passaria por procedimento médico... e para meu espanto ela começou a chorar novamente! Fiquei triste com aquela situação, e pedi para a enfermeira que me deixasse ficar ao lado da senhora quando ela fosse tomar a injeção e a enfermeira deixou. Entrei no quarto, me apresentei e perguntei o nome dela, ela disse que se chamava Maria. Perguntei para a dona Maria por que estava chorando tanto, ela disse que tinha medo de tomar injeção aí falei a ela que aquela injeção era diferente, era uma injeção de Palhaço! Ela deu o primeiro sorriso para mim, meio tímido ou talvez com medo, mas o importante ali naquele momento era de uma pequena forma ter feito a dona Maria parar de chorar. Logo a enfermeira disse que precisava aplicar a injeção na dona Maria, ela fez uma cara de espanto, segurou a minha mão muito forteeeeeeeeeeeee, forte mesmoooooooooo e eu disse para ela confiar em mim, que como a injeção era de Palhaço, nao iria doer nada, falei:
- Dona Maria confia em mim? Ela balançou a cabeça dizendo que sim.
Aí, a Dona Maria fechou os olhos de medo e apertou ainda mais a minha mão, ai que dorzinha que tava dando hahahaha, mas sabia que seria pra um bem maior... até que a enfermeira disse:
- La vaiii!
Também fechei os olhos rezando para que a injeção nao doesse tanto, ai ficou todo mundo em silêncio,
continuei com os olhos fechados, logo aquele aperto na minha mão foi ficando mais fraco, mais com o silêncio continuei com os olhos fechados... pensei comigo "poxa mais que injeção demorada!!!"
Resolvi abrir os olhos, e quando o fiz vi Dona Maria sorrindo para mim, estranhei e perguntei para a enfermeira:
- Oxiii ainda não aplicou a injeção???
Quando a enfemeira foi responder, Dona Maria a cortou e falou com uma voz bem tranquila:
- Já tomei a injeçao de Palhaço, nao doeu nadaaaaaaaaaa!
E começou a rir.... sua filha logo disse:
- Ahh mãe, então o Jabuticaba vai vir aqui todos os dias na hora que a senhora for tomar a injeção, ai ele traz a injeção de Palhaço e assim nao vai doer nada e a mãe nao vai precisar mais ter medo de injeção!
Ela sorriu e disse:
- Nossa que sorte eu ter conhecido você Jabuticaba!
Poxa logo no meu primeiro dia e receber um carinho tão grande assim é algo que me marcou e me marca até hoje!!!

Hospitalhaço Jabuticaba- Hospital Estadual de Sumaré SP.

Fonte: palhaco-jabuticaba.blogspot.com/

sexta-feira, junho 03, 2011

Dicas para preservar o meio ambiente

Dia 5 de junho é comemorado o Dia Internacional do Meio Ambiente.
Com atitudes simples, começando em nossa própria casa, podemos contribuir e fazer a nossa parte.O futuro depende de nossas atitudes agora!

Consumo consciente de água
Ao escovar os dentes, se barbear ou lavar as mãos manter a torneira fechada;
Fechar a torneira enquanto ensaboar louças e talheres;
Instale torneiras com aerador ("peneirinhas" ou "telinhas" na saída da água). Ele dá a sensação de maior vazão, mas, na verdade, faz exatamente o contrário.
Na hora do banho, procurar se ensaboar com chuveiro desligado;
Dar preferência para banhos frios;
Consertar vazamentos de torneiras, descargas, chuveiros, etc:
Acumular roupa para usar máquina de lavar roupa na capacidade máxima;
Não jogar óleo de fritura no ralo da pia;
Utilizar regador e balde no lugar de mangueiras;
Fazer captação de água de chuva;

Consumo consciente de energia elétrica
Substituir lâmpadas incandescentes por fluorescentes;
Aproveitar a luz do dia e manter a casa aberta, evitando de ligar lâmpadas;
Não deixar várias lâmpadas e eletrodomésticos ligados ao mesmo tempo;
Não deixar equipamentos ligados em modo “Stand-by”, desligando sempre da tomada ou o estabilizador. Este sistema corresponde em até 25% do consumo de energia;
Comprar equipamentos eletrônicos que tenham menor consumo energético;
Reduzir o tempo do banho com chuveiro elétrico;
Como evitar a poluição do solo e do ar
Não jogar lixo na rua;
Fazer reciclagem de lixos;
Certificar de que seus carro está regulado para baixa emissão de CO2;
Prefira o transporte público. Além de ser menos poluente, você evitará parte do estresse do dia-a-dia.
Pegue carona com seus amigos e dê carona quando possível, assim você joga menos gases poluentes na atmosfera.
Opte pela bicicleta ou caminhe sempre que possível. Você evita o desperdício de energia e ainda queima calorias!
Plante uma árvore. Elas sugam o carbono da atmosfera, ajudando a retardar os efeitos do aquecimento global .
Evitar queimadas.

Outras dicas importantes
Imprimiu um arquivo errado? Recorte em pequenos pedaços e use como rascunho no escritório ou em casa para anotar recados!
Armazene o óleo de cozinha usado em garrafas PET e doe para uma instituição ou ainda, faça seu próprio sabão
Procure regar as plantas logo pela manhã ou no final do dia. Assim, você evita que o calor do sol evapore a água.
Durante o inverno, regue o jardim em dias alternados e prefira o período da manhã;
Evite pegar sacolas plásticas desnecessariamente. Carregue uma sacola ou uma mochila com você quando for fazer compras. Assim estará gerando menos lixo.
Use pilhas recarregáveis, Assim, você evita poluir o meio ambiente e gasta menos.
Descarte as pilhas em locais apropriados de coleta e não no lixo comum.
Não pegue panfletos entregues na rua a não ser que esteja interessado nas informações. Se pegar, não jogue na rua depois de tê-lo lido.
Prefira comprar em lojas que adotem práticas sócio-ambientais corretas.