quinta-feira, setembro 12, 2013

Voluntária Hospitalhaços é destaque no Jornal Legal do Ouro Verde

Moradora do DIC dá exemplo de solidariedade

Estudante de pedagogia participa de várias ONGs como voluntária

“Não sei de onde vem, mas tenho vontade de ajudar o outro, levar um sorriso. Para nós pode parecer pouco, mas para quem passa necessidade é muito”. É assim que a moradora do DIC IV, Valdirene de Souza Trevisan, de 39 anos, tenta justificar o motivo por se dedicar ao trabalho voluntário. Em quatro anos, a estudante de pedagogia já ajudou nas atividades de entidades como a Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais), Esperança e Vida, que auxilia dependentes químicos e portadores de HIV, Fazendo Sempre, que oferece comida a moradores de rua e Hospitalhaços, onde começou há cerca de um ano.
De acordo com Valdirene, o voluntariado surgiu quando conheceu crianças com deficiência em uma creche em que prestou serviço. “Meu primeiro contato foi com autistas e crianças com Síndrome de Down. Depois disso passei a ajudar de qualquer forma, independente da entidade”, conta. Para colaborar com as entidades, a futura pedagoga já auxiliou na organização de estoque, limpeza geral e na alimentação. “É gratificante ver uma criança escrevendo as primeiras palavras, mas quando tem alguma deficiência, a emoção é maior. Deve estar no sangue”, conta.
Junto com mais quatro moradores da região dos DICs e Capivari, Valdirene reserva um sábado a cada 15 dias para visitar os pacientes do Hospital Ouro Verde. Criada em 1999, a ONG Hospitalhaços conta com cerca de 500 voluntários e atende 13 hospitais da região de Campinas. As atividades da entidade são feitas por meio de fantasias de palhaços e a elaboração de brinquedotecas nas alas infantis. “A figura do palhaço é diferente. Nós pedimos autorização para entrar em cada quarto que passamos, mas não vamos com a intenção apenas de fazer rir. Tem paciente que quer apenas conversar e desabafar e é para isso que estamos lá”, acrescenta.
Para a pedagoga, o trabalho voluntário deveria fazer parte do cotidiano de toda a população. “Dá para ser voluntário de várias formas e não apenas se vestindo de palhaço. O voluntariado é um compromisso e deveria ser feito por todos. Não custa reservar horas da semana para ajudar o próximo”, finaliza Valdirene.

Fonte: Jornal Legal

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