Olá guris e gurias!
Pra quem não me conhece eu sou o Palhaço Juba. Bem... Hoje irei falar sobre como é bom ser "hospitalhaços". Há 26 meses, no começo de 2010, eu fiquei sabendo da ONG Hospitalhaços, então resolvi me arriscar. Sempre gostei de "coisas artísticas", e também sempre fiz trabalhos "voluntários" na minha igreja. Mas Ser palhaço foi algo "surreal"... Amor à primeira visita!
Me lembro de um dia em que resolvemos fazer uma oração antes de começar as visitas (assim como fazemos nos trabalhos da igreja) e nesse dia eu tinha levado o violão, entramos em um quarto aonde havia uma senhora bem velhinha na cama e uma outra senhora de menos idade de acompanhante (filha); entramos no quarto brincando, tocando violão, foi quando a filha da senhora começou a agradecer pela visita e seus olhos começaram a se encher de lágrimas, e começou a falar de como estava sendo difícil, então começamos a tocar um louvor (Faz um milagre em mim – Regis Danese), e naquele momento as “palhacinhas" abraçaram-na, tiramos o nariz e falamos um pouco de Deus pra ela, dando conforto e paz. Depois de alguns minutos a senhora agradeceu muito, e disse que estava mais aliviada, e que sabia que Deus era com ela. Depois desse dia tive mais certeza que era isso que eu queria pra minha vida.
Nos enganamos quando achamos que vamos lá só pra "ajudar", porque sempre saímos aprendemos algo. Ser palhaço não é simplesmente um “trabalho voluntário”, depois de um tempo você vê que torna parte do seu “EU”, fica sendo um estilo de vida, a cada dia que eu atuo, eu me sinto mais renovado. Ao ponto de não querer tirar a maquiagem! KKK. Aconselho a todos que puderem, a fazer esse trabalho. É muuuuuito bom, e muito gratificante. Cada sorriso que tiramos, fica sendo como o nosso pagamento, e não há pagamento melhor. Esse é um simples resumo da minha vida de Palhaço.
Um grande abraço do Palhaço Juba.
LN
LN
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