segunda-feira, junho 11, 2012

O que eu aprendi

Aprendemos o tempo inteiro e as vezes sem perceber.

Simples assim 

“O mais importante da vida é ter saúde. Todos os outros problemas são pequenos, não valem o desgaste”.
Camila Akutsu, 29 anos, São Paulo, SP

Pensando no futuro 

“Aprendi a fazer a barba na semana passada. Passei a gilete e… zap… três pelinhos sumiram. Quando eu for tão barbudo quanto papai, será muito útil.”
Leandro Ramos, 13 anos, Mococa, SP



Oráculo
“Com a internet, eu aprendi que mais fácil do que ficar perguntando é procurar direto no Google.”
Deivison Elias, 28 anos, Santa Maria, RS

Outros olhos

“Aprendi a ver com o coração. Despertar para a evidência de que cada amanhecer é diferente; cada pessoa é única; uma chuvinha que cai refresca; uma roda de samba faz dançar também a alma; um colo de mãe é insubstituível. São tantos os sinais de beleza no dia-adia… A vida é linda, é só saber enxergar.”
Lina Lisbôa da Silva, 64 anos, Belo Horizonte, MG

Laço eterno

“Desde criança, aprendi a valorizar as pessoas que me são caras, como minha mãe Maria Helena, que criou a mim e a meus dois irmãos com muitas dificuldades. Às vezes, quando existe amor, a dificuldade une mais as pessoas. Perdemos o meu irmão mais velho, Augusto, e, com isso, também se foi um pedaço dela. As doenças começaram a aparecer e, de filha, passei a mãe. Ela acabou ficando totalmente dependente de mim, física, mental e emocionalmente. Não pensem que isso é uma reclamação, é apenas um processo do aprendizado que passei com ela, que me trouxe muita tristeza, por vê-la assim, mas também muito mais proximidade. Ela faleceu em 13 de maio de 2009, aos 85 anos. Uma pessoa, para me confortar, disse: “Ela descansou, e você também”. Respondi o que a experiência me ensinou: ela não me cansa, ela é minha mãe, e eu cuidaria dela pelo tempo que fosse necessário.”
Maria Helena Sarti, 48 anos, São Paulo, SP

Amigos de infância

“Um cachorro é o melhor presente para uma criança. Aos 9 anos de idade, meus pais me deram um vira-lata sarnento. Foi o presente da minha vida. Sempre repito o gesto com meus primos menores.”
Thais Nicoletti, 29 anos, Curitiba, PR

Outro olhar

“Sem querer, um dia aprendi a fechar os olhos e reabri-los em seguida. Não é uma piscadela qualquer. Quando volto a ver o mundo, obrigo-me a reparar nos pequenos detalhes. Agora, por exemplo, não vejo você, mas sua orelha grande que me lembra uma folha de orquídea.”
Klaus Salgado, 41 anos, Piracicaba, SP

Amanhã hoje

“Aos 14 anos, eu só era capaz de fazer planos imediatos, como bolar estratégias mirabolantes para driblar os nãos dos meus pais. Depois aprendi a dividir o futuro em curto, médio e longo prazo. Passei a usar uma agenda para organizar o dia a dia, consultar guias para programar o fim de semana e comprar livros e revistas para planejar as férias. Aos 20, conheci alguém que me inspirou a conceber os mais ousados planos: lugares incríveis para visitar, uma casa para dividir, pelo menos dois filhos para criar. Oito anos – e milhões de ótimas descobertas – depois, o relacionamento acabou. E foi então que aprendi como o hoje e o futuro que imaginamos estão relacionados: é a partir do que fazemos no cotidiano que alcançamos aquilo que queremos construir. Do contrário, sonhamos com algo que pode nunca chegar.”
Amanda Rahra, 28 anos, São Paulo, SP.

Coragem e limites

“Aprendi que ser feliz não é uma constante. As tristezas da vida aparecem mesmo, fazer o quê? É preciso coragem pra mudar o que pode ser mudado, muita paciência pra aceitar o que não pode, e continuar tocando o barco, numa boa.”
Sofia Benini, 22 anos, São Paulo, SP


Fonte: Revista Sorria

JF

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