sexta-feira, setembro 27, 2013

Débora é a primeira professora do Brasil com síndrome de Down que lançou livro infantil

Aos 32 anos, a professora potiguar Débora de Araújo Seabra de Moura é a primeira professora com
síndrome de Down no Brasil, segundo a Associação Síndrome de Down do Rio Grande do Norte. Ela é professora auxiliar de desenvolvimento infantil há nove anos e acaba de publicar o livro "Débora conta histórias", da editora Alfaguara.  Ela trabalha há nove como professora assistente em um colégio particular de Natal, no Rio Grande do Norte. Formou-se em Magistério em 2005 e é apaixonada por teatro.

"Sempre gostei de ler, escrever, estudar, por isso escolhi ser professora. A leitura faz o aluno desenvolver muito a memória. Por mais que tenhamos dificuldades, não podemos desistir dos nossos sonhos", disse Débora, que fez curso de atriz para melhorar a deficiência que tem na dicção e poder se desempenhar mais como professora dos alunos do 1º ano do ensino fundamental da Escola Doméstica. Ao concluir o magistério, Débora estagiou na Universidade Estadual de Campinas.



Em 32 páginas, Débora conta histórias de superação de dificuldades e de preconceito relatadas a partir da personagem Sandra – nome da sua primeira professora e amiga até hoje (Sandra Nicolussi) – que mora em uma fazenda e tem contato direto com animais. A apresentação do livro, que foi lançado no último dia 5, em Natal, é do escritor e membro da ABL (Academia Brasileira de Letras) João Ubaldo Ribeiro.
Por isso, as histórias são curtas e se passam em uma fazenda, tendo animais como personagens. Um dos contos relata o drama de um pato que sofria preconceito por não querer namorar outras patas, mas sim, patos. Outro relata a amizade entre um cachorro e um papagaio.

É só clicar no link para baixar gratuitamente um trecho do livro Débora conta Histórias.

A história de vida de Débora, que frequentou colégios tradicionais e foi estimulada desde pequena com a leitura, deveria ser a mesma dos quase 300 mil brasileiros portadores de três cromossomos 21. Mas a realidade é outra: pouco mais de 100 estão no mercado de trabalho.
Você sabia que a síndrome de Down não é tratada como doença, mas sim como uma condição? Entenda:


Fonte: As Boas Novas e Educação Uol

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