A profissão Assistente Social começou na Europa, em 1891, quando o Papa Leão XIII publicava a Encíclica "Rerum Novarum", apresentando ao mundo católico os fundamentos e as diretrizes da Doutrina Social da Igreja. Era a primeira Encíclica Social já escrita por um Papa e, arcava o posicionamento da Igreja frente aos graves problemas sociais que dominavam as sociedades europeias.
Já no Brasil, o Serviço Social foi criado em 1936, a partir das iniciativas dos grandes líderes da Igreja Católica no país, inspirados na Doutrina Social da Igreja então enriquecida por uma nova Encíclica Social: a "Quadragésimo Ano", redigida pelo Papa Pio XI e publicada no dia 15 de maio de 1931 em comemoração aos quarenta anos da "Rerum Novarum". E, desse modo, se desenvolvendo na "Ação Social Católica", ou simplesmente "Ação Católica", a profissão cresceu sob a liderança da Igreja até o início dos anos 60, e recebeu a influência direta e decisiva da sua "Doutrina Social".
Assistente social está ligado à questão social (classes sociais, sociedade), que é uma questão abordada desde antigamente, na época da Revolução Industrial, e também quando começou a divisão de classes (burguesia, clero, servos).
Atualmente, o Assistente Social é o profissional que tem em mente o bem-estar coletivo e a integração do indivíduo na sociedade. Sua atuação é muito ampla: o assistente social estará onde for necessário, orientando, planejando e promovendo uma vida mais saudável - em todos os sentidos. É de extrema importância, pois atua em escolas, hospitais, órgãos sociais e governamentais, juizados, penitenciárias, dentre outros lugares, sempre promovendo campanhas e ações sociais de auxílio.
Parabéns a todos os Assistentes Sociais! Continuem desempenhando seus papéis e sendo esses exemplos de profissionais, essas pessoas admiráveis que não temem o trabalho, e muito menos seu valor e sua desvalorização perante à sociedade!
Fernanda Lagoeiro
Fernanda Lagoeiro
Jornalista da Equipe de Comunicação da ONG Hospitalhaços
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