O que te faz levantar da cama pela manhã? As razões para abrir os olhos e ir para a vida com vontade estão na motivação, essa energia interior que faz tudo valer a pena.
É como se fosse um empurrão. Uma força enorme, uma energia que escapa pelos poros, uma luz no olhar que faz tudo valer a pena. Com elas, vem uma vontade imensa de agir, de espantar o tédio e viver de verdade. Se não fosse essa paixão, esse apetite por mais, os dias que passam seriam todos iguais. Mas aí há esse motor, em pleno funcionamento, cobrindo a vida de emoção. O motivo para levar as jornadas pode ser o filho que nasceu, a família que irradia amor, os projetos inacabados, a vontade de fazer mais, de vencer algo, de trabalhar pelo que se acredita. Ou, simplesmente, a ação de abrir os olhos e reconhecer que a vida lá fora é bela e pode ser melhor. Podem ser projetos grandiosos ou pequenos gestos. Com esse entusiasmo interior orientando as escolhas, as pessoas das próximas páginas nos contaram por que vale a pena encarar a existência. Para elas, motivação não é uma palavra – é um jeito de viver.
"O que me tira da cama de manhã é meu “pequeno” quando diz: “Acorda, mamãe! O sol já apareceu!”. O João Pedro representa, para mim e meu marido, a realização de um sonho. Um sonho tão desejado e aguardado que a cada manhã, com o despertar de um novo dia, nasce também a imensa vontade de ensinar, aprender, corrigir, educar, orientar e, acima de tudo, amar! Um amor tão profundo que dá vontade de mudar o mundo, lutar, viver. "
Francine dos Reis, 31 anos, São José do Rio Preto (SP)
"O que me motiva a estar sempre de pé é saber que, por mais simples ou pequeno que eu pareça, posso ser útil a alguém. Desde janeiro, apadrinhei uma criança de 8 anos que mora no interior do Ceará, por meio de uma instituição que realiza projetos sociais em lugares onde há famílias carentes. Terei a oportunidade de, um dia, poder visitá-la, mas me correspondo por carta, criando um laço de amizade. É maravilhoso poder contribuir para a felicidade e o bem-estar de outra pessoa."
Junio de Souza, 35 anos, Campinas (SP)
"Toda vez que via um avião no céu, imaginava ser uma estrela cadente e fazia um pedido: o de um dia poder estar lá, trabalhando. Meu sonho de voar, de estar no céu e ter estrelas como meu cobertor era mais do que uma paixão. Não pude ficar longe. Eu era universitária, bolsista, mas mergulhei na paixão de ser aeromoça. Abandonei a faculdade e comecei a estudar para ser comissária de bordo. Se valeu a pena? É o que me faz viver cada minuto! Ou melhor, cada voo!"
Nádia Leopoldo, 19 anos, Penápolis (SP)
Wesley de Oliveira, 32 anos, São Paulo (SP)
"Em 2007, aprendi a montar o cubo mágico. Sou competitivo e a adrenalina de montá-lo em um tempo cada vez menor me anima todos os dias. Gosto do desafio e, em 2012, tornei-me recordista brasileiro, desembaralhando-o em menos de 10 segundos. Já fiquei entre os 100 mais rápidos do mundo em um campeonato internacional! Para não desanimar, estipulo um prazo para atingir. Dessa forma, consigo me manter disciplinado e motivado."
Renan Cerpe, 19 anos, Sumaré (SP)
"O que me motiva é saber que eu posso tudo, que nada, absolutamente nada é impossível. Acredito que se tiver entusiasmo, força de vontade, persistência, querer vencer e viver, tudo vai dar certo, mesmo que demore um pouco."
Luci dos Santos, 50 anos, São Paulo (SP)
"Descobri que tinha um linfoma durante minhas férias, em 2010. Desde esse dia, iniciei o tratamento e dedico meus dias a combatê-lo. O que me dá forças é a vontade de retomar a minha vida, fazer planos, voltar para a minha casa e ficar ao lado do meu marido. É essa confiança que me anima o tempo todo."
Amélia Vasconcelos, 30 anos, Belém (PA)
"O que me dá ânimo é tomar uma boa xícara de café com leite ao acordar, respirar fundo e pensar que cada novo dia é mais uma oportunidade para sermos felizes. Uma nova possibilidade de reparar erros e fazer a diferença em cada ato do meu dia. A cada manhã, ganho mais uma chance."
Yasmin Vieira, 21 anos, São Paulo (SP)
Fonte: Revista Sorria
JF
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