O Brasil tem um batalhão de pessoas que doam parte de seu tempo, trabalho e talento a causas de interesse comunitário. Segundo os especialistas em voluntariado, o crescimento do número de envolvidos em projetos sociais se deve a algumas certezas recentes confirmadas por amplos setores sociais. A primeira é que não vale a pena esperar pela ação do governo. Outra é que a mera doação financeira para entidades de ação social pode, na verdade, apenas alimentar estruturas burocráticas mais engajadas em marketing do que em atitude. A terceira é que pequenas atitudes individuais, quando somadas, representam grandes resultados. "Formou-se a consciência de que, para ajudar, basta começar com os problemas de sua região", ou seja, atividades como incentivar a coleta seletiva de lixo num bairro, participar de campanhas de doação de sangue, pintar o muro da escola e ajudar a cuidar de um jardim público são ações que fazem a diferença.
Quando o interesse é tornar-se voluntário numa atividade mais complexa, como a assistência social, cabe, antes da inscrição num programa, considerar algumas condições preliminares. Isso evita a repetição de um dos maiores problemas detectados em grupos de ação voluntária: a falta de continuidade. "Não honrar o combinado, em vez de ajudar, pode prejudicar a organização", diz Stephen Kanitz, colunista de VEJA e um dos maiores especialistas em filantropia no país.
No quadro abaixo, algumas sugestões dos especialistas para quem deseja tornar-se e se manter voluntário.
|
Fazer o bem faz bem à saúde!
Envolver-se em causas sociais não traz vantagens apenas para quem é ajudado. Uma pesquisa da Universidade de Michigan, nos EUA, constatou que a expectativa de vida é maior entre as pessoas que fazem trabalho voluntário. Empresas também costumam ver com bons olhos os funcionários que têm uma atividade do gênero. Segundo a consultora Patrícia Fadini, da Manager Assessoria de Recursos Humanos, o voluntariado:
• estimula o trabalho em equipe, a liderança e a criatividade;
• aumenta a rede de contatos dentro da empresa e na comunidade;
• oferece novos desafios em situações que fogem da rotina de trabalho;
• reforça as condições emocionais e leva a pessoa a pensar nas conseqüências de seus atos.
Fonte: Revista Veja On-line
Obrigada pela participação.
ResponderExcluir