Começar nunca é fácil, né? E estão aí as nossas mães pra
provar isso (até porque, elas sempre participaram dos nossos começos: o
primeiro mês de gestação, o primeiro passo, a primeira palavra). Mas a verdade
é que começos são necessários.
E eles nunca acontecem sem um impulso – uma vontade de
começar, uma animação; ou um medo e uma insegurança que a gente não conhecia
antes. E ansiedade, muita ansiedade!
Mas posso te dizer que sou fã de começos. Sim, fã absoluta –
porque eles sempre envolvem coragem. Raciocine comigo: acredito que não seria
metade do que sou hoje se não tivesse dado os meus passos iniciais. Fui pra
escola, escolhi começar a fazer meus trabalhos voluntários, escolhi cursar
jornalismo (mesmo com todo o preconceito e desvalorização atual da sociedade),
escolhi começar a trabalhar (mesmo meus pais achando que não era a hora certa),
escolhi as pessoas que queria por perto, escolhi amar, e, até hoje, escolhi dar
início às atitudes que me fariam feliz. Escolhi me dar novos inícios, novos
começos, em cada fase da minha vida.
E sabe o que acontece? Se não começarmos, as coisas nunca terão
um meio, e nem um fim (pro bem ou pro mal). Sem contar aquela clássica dúvida
que sempre temos: o famoso “E se”. E se eu tivesse começado, como seria?
Tá certo que nem todos os começos são bons, ou quando
parecem bons, podem terminar ruins. Por isso, é importante que você saiba que
nunca é tarde para começar (mesmo que outra vez). Apesar de clichê, é a mais
pura verdade. Faça o que tiver vontade (ou melhor, comece o que tiver vontade).
Inspire-se nas pessoas mais velhas que fazem faculdade, nos idosos que aprendem
a dirigir ou voltam a estudar; ofereça sempre a oportunidade de se dar um novo
começo. Porque, perceba, ele está envolvido em tudo que cerca a sua vida e a
sua felicidade.
E quais
foram os seus começos mesmo? Você deve estar se perguntando, ou lembrando deles
nesse exato momento. Mas, se você não tem uma resposta, não fique desapontado.
Respire fundo e fique atento: seu começo mais significativo ainda está por vir.
Por: Fernanda Lagoeiro
Por: Fernanda Lagoeiro
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