quarta-feira, outubro 24, 2012

Criatividade e autoestima com trabalhos manuais


O impacto positivo de quem procura se dedicar às tarefas manuais reverbera no estado emocional. 

Bordar, pintar, recortar e colar são atividades que podem mudar a vida de quem não encontra mais sentido para a existência. A afirmativa pode soar dramática, mas é verdadeira, segundo a terapeuta ocupacional Glória Ferreira, "trabalhos manuais ajudam a despertar os requisitos básicos de autoestima. Além de ser uma forma de muitas pessoas - como crianças abandonadas, portadores de deficiência, desempregados, presidiários e idosos - serem inseridas na sociedade, estimula o sentimento de se sentir capaz e produtivo", diz a profissional.

Pessoas com baixa autoestima conseguem desenvolver a criatividade, o que acaba gerando uma série de novas sensações e sentimentos. "Mesmo quem acredita não ter aptidão acaba se beneficiando. O estímulo de iniciar algo do zero e transformar em um artigo útil e bonito é como uma injeção de ânimo", diz. 

O simples fato de fazer algo já é tido como uma espécie de remédio contra angústia de quem não se sente útil. Pessoas que deprimidas pela falta de perspectivas de melhora encontram um alento desafiador ao se dedicarem aos trabalhos manuais.

Superar dificuldades como a timidez ou experiências dolorosas com outras pessoas também ajuda na escalada de recuperação do amor próprio. A troca pessoal que existe em grupos e ONGs destinados à qualquer tipo de reinserção social ou de amparo à necessitados ajuda os integrantes a superarem traumas. 

Aptidão ou dom específico não são necessários para começar a praticar uma atividade manual. A ideia de muitos grupos, ONGs e oficinas é justamente ensinar técnicas, ou seja, ninguém chega sabendo todos os passos para a concepção de determinado trabalho.


Fonte: Minha Vida


AA

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