Ser voluntário é bem mais fácil do que muita gente imagina. A psicóloga Mariana Mansur, do setor de voluntariado do Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, explica que o voluntário é alguém que se dispõe a doar um pouco do seu tempo ao próximo. “Nossos voluntários são pessoas que vêm aqui uma vez por semana, durante um período de duas horas, e ajudam o hospital”.
Existem várias atividades que o voluntário pode realizar desde o contato direto com as crianças até a ajuda nas tarefas do setor, como a higienização de brinquedos para prevenção contra infecções, por exemplo.
Só de se interessar, a pessoa já ajuda muito. Muitos chegam preocupados por não terem nenhuma habilidade especial, mas Mariana garante que isso não é necessário. “Não faz a menor diferença quem você é ou o que você faz, o importante é estar aqui”, diz.
A psicóloga ressalta o quanto a presença de um voluntário pode ser especial para as crianças. Isso acontece porque a brincadeira faz com elas se sintam crianças. “O doente não escolhe nada: a comida, o remédio, o tratamento… Então, se a criança tem a oportunidade de escolher se ela vai brincar ou não, ou do que ela quer brincar, isso faz toda a diferença, porque ela percebe que tem um espaço em que ela pode ser um agente ativo”, explica. Assim, elas acabam até aceitando melhor o tratamento e as rotinas médicas.
Uma vida de mãos múltiplas
Mas não pense que são só as crianças que são beneficiadas com trabalho voluntário. Quem escolhe doar o seu tempo, também sai ganhando muito. “O trabalho voluntário é legal quando ele é bom para a criança, para o familiar e também para a pessoa que está trabalhando. Não pode ser um trabalho que só sugue. Tem que ter uma troca, que não é material, mas é recompensadora”.
E não faltam exemplos de como os voluntários encontram essa recompensa nos momentos mais simples. .“As pessoas chegam aqui dizendo que vieram porque não tinham nada para fazer. De repente, elas ouvem uma criança dizer ‘nossa tio, fazia duas semanas que eu não tinha vontade de dar um sorriso’. Isso não tem preço”, diz.
E de sorriso em sorriso despertado em rostinhos que teriam todos os motivos para não sorrir mais, os voluntários fazem do seu tempo, a matéria-prima para tornarem-se pessoas mais felizes e realizadas.
“Bola pra Frente” mostra como vale a pena ajudar ao próximo. Clique aqui e conheça aqui a história de Danilo.
Se você sentiu vontade de se tornar um voluntário, não precisa ir até Curitiba, pois aqui na nossa região também temos este trabalho maravilhoso. Acesse nosso site, entre em contato com a sede Hospitalhaços e veja como fazer parte de uma de nossas equipes.
Fonte: Revista RPC
FBR
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