
- Você que é o Picolé ?
E respondi:
- Sim, sou eu. Mas como a senhora sabe meu nome?
- Sabe o que é? Já conversamos algumas vezes por telefone e como o Mário não veio buscar achei que era você que viria.
Ela passava uma fase super difícil com sua irmã que mora junto. E ela cuida diariamente da irmã, pois ela operou um tumor na cabeça e a metástase contraída compromete muito a vida dessa paciente.
Conversamos bastante e, enquanto eu tentava passar a ela força, coragem, otimismo, ela (em razão do problema da irmã) se desculpava por não ter podido fazer como nos anos anteriores os diversos e lindos modelos de lembrancinhas que ela sempre nos proporciona tanto no Natal quanto na Páscoa. Contou-me que as lembranças daquele dia eram singelas mas que era, como sempre foram, de coração!
Nessa hora, nesse momento percebi o verdadeiro espírito de Natal que essa senhora com sua
colocações me passava.
Ali, fiquei muito agradecido, vi que você pode perceber Jesus a frente de qualquer palavra que expresse um feliz natal, pois era nas ações dessa senhora que eu o encontrava presente. Pedi se me deixava dar-lhe um beijo no rosto, como forma de agradecimento por tudo que até agora tem feito para todos do Hospitalhaços, durante as datas comemorativas. Com o seu consentimento, beijei-lhe a face e um forte abraço selava aquele momento mágico.
Lembrei introspectivamente que deveria agradecer sempre por ser uma pessoa privilegiada em meio a um mundo tão contraditório. Me despedi dela e vim embora contente, por ter tido o privilégio de conhecer essa doce criatura.
Já no Boldrini, após as 14 hs, tudo foi alegria! Com muitos sorrisos, pois além das lembrancinhas o pessoal da Brinquedoteca solicitou que esperássemos o Papai Noel para entregarmos juntos os brinquedos de Natal. Foi mais um dia super jóia recheado de bons momentos e felicidade!
Enquanto eu interagia com um casal em uma sala de espera, senti alguém puxar minha calça por trás, na altura do joelho, pensei :
- Só pode ser criança!
Quando sorrateiramente olhei para trás, escuto aquela voz infantil
- Oi palhaço Picolé!
De pronto, dei a ela uma lembrancinha. Em seguida a mãe da mesma me indaga:
- Lembra dela? Hoje está com sete anos. Quando tinha um ano, você brincava com ela aqui no Boldrini! Nesse momento mais, uma vez, vi que nosso trabalho vale, e como vale a pena! A criança e a mãe, ambas sorrindo me desejaram um Feliz Natal. Ah! Que delicia! Que sensação gostosa de dever cumprido! Que felicidade! Portanto, só posso afirmar o que venho dizendo há muito tempo "EU SOU FELIZ!". Obrigado Senhor!
Palhaço Picolé
Enquanto eu interagia com um casal em uma sala de espera, senti alguém puxar minha calça por trás, na altura do joelho, pensei :
- Só pode ser criança!
Quando sorrateiramente olhei para trás, escuto aquela voz infantil
- Oi palhaço Picolé!
De pronto, dei a ela uma lembrancinha. Em seguida a mãe da mesma me indaga:
- Lembra dela? Hoje está com sete anos. Quando tinha um ano, você brincava com ela aqui no Boldrini! Nesse momento mais, uma vez, vi que nosso trabalho vale, e como vale a pena! A criança e a mãe, ambas sorrindo me desejaram um Feliz Natal. Ah! Que delicia! Que sensação gostosa de dever cumprido! Que felicidade! Portanto, só posso afirmar o que venho dizendo há muito tempo "EU SOU FELIZ!". Obrigado Senhor!
Palhaço Picolé
Poxa emocionante demais tudo..vc é especial Picolé....parabéns
ResponderExcluirParabéns, Palhaço Picolé! Você é um grande exemplo para nós!
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