Aos 44 anos, a ex-professora da Unicamp Lúcia Kopschitz Xavier Bastos
viu sua vida mudar drasticamente ao sofrer um AVC. Após ficar cinco
meses em tratamento hospitalar, ela voltou para casa, mas já não era a
mesma. O acidente vascular cerebral deixou graves sequelas, impedindo que ela se movimentasse do pescoço para baixo ou sequer falasse.
Para uma professora de meia idade, ficar
presa a uma cadeira de rodas e sem a capacidade de fala pode parecer o
fim, mas é precisamente o oposto que mostra o sensível ensaio
fotográfico intitulado “AVC não é o fim“, projeto do fotógrafo Erik Nardini. Em imagens encantadoras, ele retrata o dia a dia de Lúcia que, apesar de estar debilitada, segue vivendo.
Para contornar a incapacidade de fala,
Lúcia utiliza um alfabeto especial, com o qual se comunica por meio de
piscar de olhos. As letras são pronunciadas pelo interlocutor e Lúcia
pisca o olho caso seja a letra que ela quer. O ensaio tem o apoio da World Stroke Organization e da Rede Brasil AVC, além de fazer parte do Dia Mundial de Combate ao AVC, celebrado em 29 de outubro.
Todas as fotos © Erik Nardini
Fonte: Hypeness
Lindo, lindo, lindo <3
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