Um sindicalista desempregado, um hospital de doentes psiquiátricos e uma oportunidade. Esses são os três ingredientes principais que fazem desenrolar essa história que é muito maior que superação de dificuldades, é uma superação de preconceitos.
Si può fare é uma produção italiana de 2008, dirigida por Giulio Manfredonia com fatos verídicos do fechamento dos hospitais psiquiátricos e da luta anti-manicomial iniciada por Franco Basaglia.
O filme passa-se na década de 80 e conta a trajetória de Nello, um ex–sindicalista afastado de suas funções por suas ideias liberais que consegue uma vaga para dirigir uma cooperativa de colagem de selos exercida por doentes mentais. Nello enxerga-os de uma forma diferente e adapta novas atividades às dificuldades de cada um.
A repercussão é quase que instantânea e a nova equipe precisa encarar suas dificuldades de relacionamento humano sem estarem dopadas como ficavam antes nos manicômios, o desafio é encarar a vida real.
O sucesso do negócio é grande e, para que nenhum dos colaboradores seja discriminado, Nello transforma todos os integrantes em sócios da cooperativa, sendo assim, todas as opiniões são consideradas e todos os lucros divididos igualmente.
O filme mostra que doentes desse tipo não precisam ser marginalizados e tratados como um “defeito” da sociedade, mas que podem executar diversas funções gratificantes, se expressarem, têm talentos e sentimentos. O estímulo à superação de desafios se mostra como uma terapia talvez mais eficaz – e mais humana - que a dopagem e o abandono.
Elenco:
Andrea Bosca: Gigio
Andrea Gattinoni: Roby
Anita Caprioli: Sara
Carlo Giuseppe Gabardini: Goffredo
Claudio Bisio: Nello
Daniela Piperno: Miriam
Franco Pistoni: Ossi
Giorgio Colangeli: Dottor Del Vecchio
Giovanni Calcagno: Luca
Giuseppe Battiston: Dottor Federico Furlan
Michele De Virgilio: Niki
Natascia Macchniz: Luisa
Rosa Pianeta: Enrica
Jornalista da Equipe de Comunicação da ONG Hospitalhaços
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