De
repente parei para pensar: em que momento da vida perdemos a pureza e a
inocência do pensamento? Começamos a ver tudo com seriedade e com menos
esperanças? Porque perder aquele sentimento quente dentro da gente? Aquele amor
pelo próximo, aquela vontade de abraçar o mundo?
Hoje,
num mundo individualista e completamente baseado em tecnologias avançadas,
vemos cada vez menos piqueniques nos parques, famílias conversando mesmo que em
almoços aos domingos, sorrisos sinceros ao dizer ‘bom dia’... Se pararmos para
observar pessoas nas praças de alimentação dos shoppings mesmo, é fácil notar
que as conversas são todas via celulares, tablets, ou o que for... Não há olho
no olho, aquela leitura labial, aquele silêncio mais esclarecedor do que muitas
palavras. Há apenas mensagens, postagens nas redes sociais... Um amor
artificial!
E
quando penso que pode tudo estar perdido, me deparo com esta charge hoje, que
fez meu coração se encher de esperança. A resposta de uma criança sobre qual a
coisa mais importante de nossas vidas: o amor! Sim, o amor é a coisa mais
importante de nossas vidas! Sem ele, não seríamos nada. Há salvação para
superarmos o individualismo, nas crianças de todo o mundo. É para elas que
devemos ensinar a importância do amor, em gestos e atitudes, para que quando
crescerem, não se tornem dependentes de máquinas, aparelhos, nem frias e
solitárias. Pelo contrário, que saibam espalhar o amor.
Vamos
seguir o ensinamento do mestre Gonzaguinha: “Viver e não ter a vergonha de ser
feliz, cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”. Vamos liberar os palhaços
que existem dentro de nós. Vamos deixar sorrisos e ensinamentos positivos para
nossas crianças. Vamos ser voluntários do riso, vamos trabalhar com alegria. Fazer
valer a pena cada dia, sem arrependimentos, sem tristezas, enfrentar tudo com
um sorriso no rosto, é o melhor jeito de viver a vida.
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