terça-feira, agosto 23, 2011

Cantinflas, o "Chaplin da América Latina"


Cantinflas, nome artístico de Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes, nasceu na Cidade do México em 12 de agosto de 1911 e faleceu em abril de 1993, vítima de um câncer de pulmão.
Era de uma família muito humilde e tinha 12 irmãos. A adolescência foi marcada pela pobreza o que o levou a começar a trabalhar muito cedo, primeiro como engraxate e depois como aprendiz de toureiro, motorista de táxi e pugilista.
A vida mudou quando aos 20 anos, como empregado em um teatro popular, teve a chance de substituir o apresentador do espetáculo. Ao inverter frases, trocar palavras e abusar do improviso, Cantinflas, conquistou o público.
Hollywood ele estrelou sua obra prima, "A Volta ao Mundo em 80 Dias", que lhe rendeu o Globo de Ouro de melhor ator, em 1957. Uma atuação memorável e engraçadíssima como Passepartout, o fiel criado francês do nobre Phileas Fogg.
A crítica destaca que os melhores filmes do comediante foram feitos nos anos 40 e 50. Entre os seus trabalhos mais elogiados deste período estão Os Três Mosqueteiros (1942), O Circo (1943), El Supersabio, O Mágico (1948), O Bombeiro Atômico (1950) e Se Eu Fosse Deputado. Todos escritos para ele por Jaime Salvador.
Sua popularidade foi tamanha que a Real Academia Espanhola da Língua adotou, inclusive, o uso do verbo “cantinflear”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário